Distorções
Diversas distorções sobre o estado de Israel são disseminadas pelo ocidente, muitas vezes por aqueles que apoiam movimentos alinhados aos interesses do sionismo. Uma delas é a ideia de retratar o exército israelense como o mais moral do mundo, uma afirmação que se distancia da realidade. Durante o ano de 2022, Israel acumulou sozinho mais condenações na ONU do que todos os outros países juntos. Ademais, até 2023, o número de civis palestinos mortos em decorrência das ações israelenses já se aproximava dos trinta mil.
Outra falsidade comumente difundida é a noção de que os palestinos são os responsáveis pela sabotagem dos esforços de paz ao longo da história. Entretanto, até mesmo um diplomata israelense na época de Camp David, Shiloman Benami, admitiu: "Se eu fosse palestino, também teria rejeitado Camp David".
Outra mentira é a crença de que Israel transformou um deserto em terra fértil. Isso ignora completamente o fato de que a Palestina faz parte do que é conhecido como Crescente Fértil há milênios. A região sempre foi rica em recursos naturais e com uma densidade pluviométrica maior que a de Paris. A criação do estado sionista não contribuiu significativamente para tornar a região excepcionalmente mais fértil.
Rotular qualquer crítica às políticas israelenses como antissemitismo é outra falácia comum. Mesmo o governo de Benjamin Netanyahu, conhecido por suas políticas controversas, enfrentou intensos protestos por parte dos próprios cidadãos israelenses em 2023.
Por fim, a noção de que os massacres israelenses contra os palestinos são apenas parte de um conflito antigo e sem solução é outra falsidade. Na verdade, o conflito tem raízes modernas no século XX. Antes disso, durante o período do Império Otomano, judeus e árabes conviveram em relativa paz, com os judeus desfrutando de autonomia religiosa, jurídica e econômica.
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